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Hábitos Bons e Ruins

Por que falar sobre hábitos? Quando pensar na mudança de um?


Como são desenvolvidos
Hábitos

Inicialmente, porque são os hábitos os responsáveis por moldar parte da personalidade de uma pessoa e a relação que esta tem com o mundo, além de permitir identificar o modo como elas serão vistas e reconhecidas.


A formação de hábitos é algo comum a qualquer pessoa e ocorre, muitas vezes, sem que seja possível dar-se conta e tem a ver com as atitudes frequentes nos comportamentos do dia a dia. Mas também, os hábitos podem ser formados a partir de uma escolha, de uma imitação ou, até mesmo, por necessidade.


Você disse “por imitação” ou “sem que seja possível dar-se conta” ?


Sim!


Veja bem!


Os hábitos são considerados estruturas com raízes profundas, que moldam o comportamento de uma pessoa ao longo de sua existência. Estas estruturas vão se formando a partir dos valores contidos no contexto cultural onde o indivíduo está inserido, a partir do simbolismo advindo de memórias afetivas que vão sendo estabelecidas e correlacionadas com experiências e vivências aos quais são submetidos. Ou seja, um hábito expressa um comportamento que nasceu com a pessoa, mas que não foi formado ao acaso e, para mudá-lo, exige-se persistência e constância, e, principalmente, reconhecer que ele existe e que precisa ser modificado.


Sem atrelar mudanças de paradigmas a mudanças de comportamento, nada se modifica”. (Teles, Dr. Leandro, 2016)


Mas por que devo pensar em mudanças de hábito?


Porque alguns hábitos tendem a nos conduzir a comportamentos disfuncionais que impactam diretamente na qualidade de vida e acabam por levar uma pessoa a apresentar queixas como dificuldades de atenção, concentração, memória fraca, sensação de agitação, dificuldades para dormir, entre outros sintomas, aos quais o indivíduo não percebe e nem se dá conta de que a eles podem estar atrelados.


Lembrando aqui, que esses sintomas também podem aparecer em algumas doenças a serem tratadas como depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção (com ou sem hiperatividade) e outros. Mas hábitos disfuncionais como não dormir bem, sentir-se constantemente estressado, uso de drogas, ambientes hostis, não praticar atividades físicas e mentais, alimentação não saudável, esquecer-se de beber água, entre outros, tendem a exacerbá-los.


Por isso recomenda-se muito determinadas mudanças de hábitos quando se quer atingir um certo objetivo que pode ser o de tratar uma doença ou mudar uma rotina qualquer.


Só que isso não é fácil de ser feito, não é?


Verdade!


Nossa mente tende a buscar constantemente a zona de conforto. As pessoas tendem a se guiar pela lei do menor esforço, seja automatizando a funções do dia a dia, seja deixando de pensar em sair dessa zona porque isso implicaria em uma mudança em sua vida, mudança essa que poderia implicar em deixar de lado um comportamento com o qual sabe lidar e já se acostumou às consequências advindas deste, mesmo que essa consequência implique em adoecimento. Você já escutou pessoas dizendo assim: "(...) eu sempre fui assim, por que eu mudaria agora? Já me acostumei.


Mas você disse anteriormente que a pessoa pode não estar ciente de que o seu comportamento o adoece.


Isso mesmo!


Hábitos
Hábitos saudáveis

Porém, como não está claro para ele que uma mudança comportamental poderia ajudá-lo, ele assume para si a resistência à mudança e opta por não experimentar uma transformação consciente em sua vida. Por isso, anteriormente foi dito que para uma mudança ocorrer, é preciso admitir que há um comportamento disfuncional acontecendo. E é interessante que se faça uma investigação nesse sentido. Há um hábito sendo executado todos os dias que, sem que se dê conta, está prejudicando o indivíduo.


Como eu vou saber que hábitos bons e ruins são estes que devo preservar ou mudar e que tanto beneficiam ou prejudicam?


Aprendendo a si conhecer, a si autoconhecer. Você pode começar a prestar atenção em si mesma(o), às reações que o seu corpo dispara quando está diante de um dado ambiente, aos sentimentos desencadeados e ao comportamento que tende a apresentar para lidar naquele momento.


Não é tão simples como parece!


Não!

Não é! Pois requer ter disposição para voltar a atenção para si para ser capaz de dar conta do que de fato está acontecendo. Você conseguiria reservar um tempo para pensar? Para meditar?


Quando se trata de saúde mental, o que mais se fala é em adotar um estilo de vida saudável, que entre outras atitudes comportamentais a serem levadas em conta, é o de introduzir hábitos saudáveis como: fazer as atividades físicas de que goste – por exemplo, yoga, pilates, academia, caminhada, corrida, bicicleta etc, – alimentar-se adequadamente prestando atenção à ingestão adequada aos nutrientes de que o seu corpo necessita, reservar um horário para o lazer, dormir no mesmo horário todos os dias, relacionar-se com pessoas que querem o seu bem.


Nossa! Estou cansada de ouvir sempre as mesmas indicações para se alcançar o bem-estar emocional. Principalmente, quando se trata de atividades físicas.


Mas e se eu não me preocupo tanto assim com a estética do meu corpo?


Mas estes hábitos não têm a ver especificamente com a ideia de alcançar um desenho bonito para o corpo, isso é apenas a consequência da alimentação adequada e da atividade física regular. Você já tinha parado para pensar a partir desse prisma? Já parou para pensar por que você escova os dentes e os cabelos todos os dias? Para não ter cárie e o cabelo não ficar embaraçado, poderia ser a resposta. Mas o resultado é que acaba por apresentar um belo sorriso e uma aparência mais cuidada.


Assim como cuidar do corpo, a mente também se beneficia de novos aprendizados. E o autoconhecimento o ajuda a entender que hábitos estão sendo ou não benéficos para que alcance o seu equilíbrio e bem-estar emocional. A psicoeducação deve fazer parte da vida de qualquer um. E se conhecer é o primeiro passo para fazer escolhas acertadas e ideais para você. Lembre-se de consultar um profissional da saúde sempre que perceber que não está dando conta sozinho de entender o que está acontecendo com você.


Referência: TELES, Dr. Leandro. Antes que eu me esqueça. Editora Alaúde, 2016


Ustane Moreira

Psicóloga: CRP 04/14.823

Instagram: @terapiaarteesaude

Meu link no Terapia, Arte e Saúde: https://terapiaarteesaude.com//profile/ustane




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